Na edição No. 3 da Revista Toda Vida
entrevistamos dois portadores de diabetes para saber com eles como é a situação
do convívio diário com a doença. Quanto às causas, o ex-gerente da Copel José
Machado Filho apontou um elemento que deve ser sempre observado por todos: o
fator genético. Sua irmã também é portadora de diabetes, só que em um grau mais
grave, necessitando de aplicações de insulina regularmente e tendo sua visão
prejudicada pela doença. O fator genético, embora não tenha sido o
desencadeador do diabetes de outro entrevistado, Hélio Gomes de Oliveira,
também está presente em sua família, pois possui um sobrinho que é diabético
tipo 1. Hélio tem uma relação de grande incômodo com a doença em função das
complicações em administrá-la no dia a dia: “eu não posso consumir açúcar, mas
ele também está presente nos carboidratos, então é difícil saber o que eu
realmente posso comer”, afirma, “eu descobri com meu sobrinho que quase todos
os pães integrais são feitos de farinha de trigo comum e ácido fólico, o que é
inadequado para um diabético”. Enquanto que para José Machado os exames apontam
uma taxa de glicose de aproximadamente 120 mg/dl (miligramas por decilitro), os
de Hélio chegam a superar os 200 mg/dl, tendo já alcançado picos de 350 mg/dl.
Como ambos são rigorosos na observação daquilo que consomem, fica difícil saber
os motivos de um ter suas taxas de glicose controladas e outro apresentar
índices glicêmicos tão rebeldes. O assunto não é simples, mas trazemos, a
seguir, mais revelações importantes sobre a doença que poderão ser úteis em sua
vida, mesmo (ou principalmente) que você não seja diabético, e ainda uma
entrevista gravada com o endocrinologista Marcus Vinicius Salazar.