PATROCINADORAS
- COPEL
- COMPAGAS
- FUNDAÇÃO COPEL
- LACTEC
- TRADENER
- UEGA
- ELEJOR
PLANOS PREVIDENCIÁRIOS ADMINISTRADOS
- Plano III - Contribuição Variável
- Plano Unificado – Benefício Definido
- Plano Pecúlio – Benefício de Prestação Única
- Plano Família – Contribuição Definida
PATRIMÔNIO PREVIDENCIÁRIO ADMINISTRADO CONSOLIDADO
O valor acima apresentado refere-se à soma do Patrimônio Social dos quatro planos previdenciários administrados pela Fundação Copel. Ele registra os compromissos da Entidade para com seus participantes e a eventual sobra ou insuficiência de recursos para saldar esses compromissos. Se os ativos (recursos financeiros) forem maiores que os compromissos, a Entidade apresenta “superávit”. Ao contrário, se os compromissos forem maiores, haverá “déficit”.
O crescimento de 7,66% em relação a 2017 refere-se ao aumento e atualização dos compromissos da Fundação Copel e do aumento verificado no “superávit” dos planos, decorrentes da rentabilidade média obtida em 2018, de 11,7%, na gestão previdencial, mesmo tendo sido pagos R$ 418.179 mil em benefícios acima do valor arrecadado em contribuições.
BENEFÍCIOS E CONTRIBUIÇÕES
O valor acima, Benefícios 2018 – consolidado – é o resultado da soma dos diversos tipos debenefícios pagos pela Fundação Copel aos seus beneficiários no ano de 2018,principalmenteaposentadorias, pensões, resgates e portabilidades.
O valor, Contribuições 2018 – consolidado – contempla as contribuições efetuadas aos planos pelosparticipantes e patrocinadoras no ano de 2018, efetivamente recebidas e líquidas dacontribuição para custeio administrativo.
QUADRO DE PARTICIPANTES CONSOLIDADO
COMENTÁRIOS DO GESTOR
O ano de 2018 foi marcado pela influência direta do cenário político e eleitoral na economia, entre a perda de força do governo Temer e a definição do processo eleitoral para o executivo, com a vitória de Jair Bolsonaro.
Os primeiros meses do ano estiveram sob a influência de expectativas positivas em relação à tentativa de aprovação da reforma da previdência, processo no qual o governo Temer mostrava empenho em obter a maioria necessária de votos. Durante fevereiro, com seguidos eventos de violência ocorridos no Rio de Janeiro, o governo decretou intervenção federal no estado, decisão que por ora impedia a aprovação de PECs pelo Congresso, e que foi interpretada como manobra do governo para ganhar tempo e criar a força necessária para a aprovação da reforma da previdência.
Durante o mês de maio, sob influência de uma desvalorização do real e da elevação da cotação internacional do petróleo, houve elevação abrupta nos preços de combustíveis no país. Este cenário, somado à realidade de um governo pressionado, culminou em uma greve nacional dos caminhoneiros, que parou várias regiões do país, gerando escassez no escoamento de produtos e insumos durante quase 2 semanas. A ocorrência deste inesperado acontecimento, sem precedentes, trouxe volatilidade e deterioração da confiança dos agentes, gerando relevante ajuste de preços dos ativos.
A segunda metade do ano foi pautada diretamente pelo processo eleitoral, evento naturalmente gerador de incertezas, acentuado pelas visões antagônicas entre os candidatos protagonistas, principalmente no panorama de segundo turno. Dentro deste cenário de possibilidades binárias, o mercado se manteve volátil e houveram seguidos ajustes nos níveis dos preços dos ativos. O dólar chegou a valer R$4,20 durante o mês de setembro, porém o episódio do atentado a um dos candidatos e sua posterior consolidação como favorito nas pesquisas, trouxe alguma calma aos mercados. Com a conclusão do processo eleitoral, o mercado renovou o otimismo e passou a precificar a melhora do cenário fiscal, por conta da possível aprovação da reforma da previdência pelo novo governo, a ser encaminhada no ano de 2019. Em relação aos números de crescimento do país, apesar da visão positiva em relação ao desfecho eleitoral, a crise da greve dos caminhoneiros foi determinante para a redução do crescimento, que encerrou o ano de 2018 em 1,1%, após previsões iniciais que superavam o patamar de 3%.
No cenário externo, a zona do Euro obteve crescimento de seu produto em um nível conservador, de 1,8% em 2018, ainda em um cenário de manutenção de juro baixos, como forma de estímulo. O desaquecimento do crescimento chinês também segue acontecendo em ritmo brando, 6,6% em 2018, com suporte de medidas de estímulo da economia interna por parte do governo. O assunto do cenário externo que causou maiores debates durante o ano, foi a inflexão da política externa americana em relação à China, em que em meio a discussão sobre desequilíbrios da balança comercial, se propôs maiores tarifas para importações advindas do país asiático. Este tema trouxe expectativa de um menor crescimento global, e de uma crescente ruptura entre as duas maiores economias, com efeitos potencialmente negativos sobre países emergentes. Ao mesmo tempo, a visão protecionista aplicada pelo governo americano manteve o ritmo de crescimento visto nos últimos períodos (PIB cresceu 2,9% em 2018), sinal de uma economia aquecida, gerando o debate sobre uma possível elevação adicional de juros durante o ano, caso fosse confirmado o crescimento acelerado da inflação.
Apesar da volatilidade do cenário, o ano encerrou com expectativas positivas, que foram capazes de sustentar a valorização do mercado acionário local, o índice da Bovespa teve um ganho de 15,0% em relação ao fechamento do ano anterior. A manutenção da linha ortodoxa de política monetária manteve a inflação abaixo do nível de 4% no encerramento do ano e o nível da taxa Selic foi levado à mínima histórica (6,50%), amparando o fechamento das taxas de juros.