PATROCINADORAS
- COPEL
- COMPAGAS
- FUNDAÇÃO COPEL
- INSTITUTOS LACTEC
- TRADENER
- ESCOELECTRIC
- UEGA
- ELEJOR
PLANOS PREVIDENCIÁRIOS ADMINISTRADOS
- Plano III - Contribuição Variável
- Plano Unificado – Benefício Definido
- Plano Pecúlio – Benefício de Prestação Única
- Plano Família – Contribuição Definida
PATRIMÔNIO PREVIDENCIÁRIO ADMINISTRADO CONSOLIDADO
O valor apresentado refere-se à soma do Patrimônio Social dos quatro planos previdenciários administrados pela Fundação Copel. Ele registra os compromissos da Entidade para com seus participantes e a eventual sobra ou insuficiência de recursos para saldar esses compromissos. Se os ativos (recursos financeiros) forem maiores que os compromissos, a Entidade apresenta “superávit”. Ao contrário, se os compromissos forem maiores, haverá “déficit”.
O crescimento de 8% em relação a 2016 decorre do aumento e atualização dos compromissos da fundação Copel e do aumento verificado no “superávit” dos planos.
BENEFÍCIOS E CONTRIBUIÇÕES
O valor acima, Benefícios 2017 – consolidado – é o resultado da soma dos diversos tipos de benefícios pagos pela Fundação Copel aos seus beneficiários no ano de 2017, principalmente aposentadorias, pensões, resgates e portabilidades.
O valor, Contribuições – consolidado – contempla as contribuições efetuadas aos planos pelos participantes e patrocinadoras no ano de 2017, efetivamente recebidas e líquidas da contribuição para custeio administrativo.
QUADRO DE PARTICIPANTES CONSOLIDADO
COMENTÁRIOS DO GESTOR
No ano de 2017 houve persistência do cenário de indefinições políticas e dúvidas sobre o desempenho da economia brasileira. De início, o que se viu no ano foi uma rápida melhora das expectativas visto o sucesso da equipe econômica em ancorar o sentimento dos agentes econômicos, conseguindo ao mesmo tempo reduzir a taxa Selic ao menor nível histórico e enquadrar a inflação abaixo de 3% no ano (IPCA). Ao fim do ano a recuperação do crescimento foi confirmada, produzindo aumento, ainda brando, de 1% no PIB, demonstrando que embora tenha saído do momento negativo, após dois anos seguidos de aguda recessão, o país não conseguiu vencer seus grandes desafios no período.
Na esfera política, apesar do avanço da Operação Lava Jato sobre políticos importantes, houve unidade entre as casas parlamentares para que se avançasse na discussão de uma agenda relevante de reformas, como a Trabalhista, que acabou por ser votada e sancionada em julho. Porém, uma sequência de episódios político-policiais foi responsável pelo retorno da desconfiança sobre o governo e sobre a nova agenda de reformas. A Operação Carne Fraca deflagrada em março apontou irregularidades em grandes grupos frigoríficos, trazendo prejuízo para a exportação de carnes e fragilizando o setor. Na esteira deste evento, em maio, a imprensa divulgou áudio do presidente Temer, o que foi suficiente para causar estremecimento da base governista. Com isso, se adiou a discussão de temas dependentes de grande capital político, como a reforma da previdência, que ficou postergada para o próximo governo.
Ainda que fragilizado e com um cenário de desconfiança, o governo federal tomou ações como a liberação de saque dos recursos de contas inativas do FGTS, buscando aquecer a economia com cerca de R$44 bilhões e com o lançamento do Programa de Parcerias de Investimentos, buscando através de privatizações destravar investimentos em setores como aeroportos, linhas de transmissão, rodovias e até mesmo propondo a venda da Eletrobrás, buscando também auferir receitas extraordinárias para dar fôlego à fragilizada situação fiscal do país.
Este cenário relativamente mais positivo, apesar das ressalvas em relação a confiança dos agentes e das dificuldades no campo político, foi capaz de aquecer o mercado acionário, que obteve relevantes ganhos durante o ano, com o índice da Bovespa valorizando 26,9%. O forte arrefecimento da inflação e do nível da Selic produziu fechamento das taxas de juros, contribuindo para o bom retorno dos planos da Fundação Copel em 2017.
Em relação ao mercado externo, o que se viu foi um movimento de retirada de estímulos monetários nos países desenvolvidos, movimento baseado na solidez do crescimento apresentado durante o ano tanto na zona do euro quanto nos Estados Unidos, de 2,9% e 2,5% respectivamente. Nestas economias houve manutenção de condições financeiras em níveis historicamente baixos, sugerindo que possa haver a volta de pressão inflacionária nos próximos períodos, inclusive quando se consideram os também historicamente baixos níveis de desemprego. Em relação à China, o país seguiu surpreendendo em 2017 ao conseguir manter número consistente de crescimento apesar de retirada de estímulos, expandindo 6,9% neste ano, resultado acima da meta estipulada pelo governo.