Ao final de 2014, a carteira de investimentos desse plano era formada majoritariamente por títulos de renda fixa e ações negociados em bolsa, representando 80% e 15,8%, respectivamente, do total do patrimônio. Considerando que a maior parte dos títulos de renda fixa está marcada a mercado, ou seja, os títulos são valorizados pelo preço em que são negociados, o resultado final é, por consequência, muito exposto as intempéries do mercado.
Em 2014 o plano III obteve uma valorização de 10,49%, abaixo do seu índice de referência que atingiu 12,34% no ano. A principal contribuição positiva foi obtida na alocação de recursos no segmento de renda fixa, cujo resultado foi de 13,78% ano, enquanto a principal contribuição negativa decorre do segmento de renda variável, que apresentou desvalorização de 3,26% no ano, resultado próximo ao desempenho do Ibovespa, que caiu 2,91% no mesmo período.
Os segmentos de investimentos imobiliários, empréstimos a participantes e investimentos estruturados, que representam cerca de 4% do total de recursos do plano, apresentaram rentabilidades de 9,64%, 14,27% e -5,39%, respectivamente, no ano de 2014.
Cabe ressaltar que a Fundação Copel tem uma filosofia de investimentos de longo prazo, refletida através de sua política de investimentos, pelo fato do seu passivo ter um prazo longo. Nesse caso é importante que os resultados sejam observados em horizontes maiores. Ao analisar o histórico do plano constatamos que o crescimento composto do plano é de 16,2% ao ano, desde agosto de 1998, ao passo que o índice de referência apresentou valorização de 12,9% e a poupança de apenas 8,3% no mesmo período.